Novos conciliadores judiciais começam formação no Nupemec

08/04/2024 16:01 772 visualizações
Teve início na manhã desta segunda-feira, dia 8 de abril, as aulas teóricas do Curso de Formação de Conciliadores Judiciais, promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e da Justiça Restaurativa (Nupemec), do TJMS. As aulas seguem até a próxima sexta-feira, dia 12 de abril, durante os períodos matutino e vespertino, na sede do Nupemec em Campo Grande.

Essa é a 15ª turma a receber a formação. O objetivo principal do curso é transmitir informações teóricas gerais sobre a conciliação, bem como garantir a vivência prática para aquisição de conhecimento e experiência que torne os alunos aptos ao exercício da conciliação judicial. Para tanto, a formação é dividida em duas etapas, teórica e prática, que possuem como partes essenciais a apresentação de conteúdo e exercícios simulados no módulo teórico de 40 horas e o estágio supervisionado de 60 horas, conforme Anexo I da Resolução 125, CNJ.

O coordenador-geral do Nupemec, Des. Vilson Bertelli, esteve na abertura do curso e exaltou a importância da formação, não só para o Judiciário, como para os próprios indivíduos e coletividade. “A conciliação é uma proposta para que as pessoas aprendam, elas mesmas, a resolver seus problemas. Quando isso se mostra possível, a pessoa se sente melhor, sente que há uma evolução pessoal. Vocês, nesse curso, terão essa mesma sensação. Com certeza, irão evoluir nesse processo de formação, crescerão não só profissionalmente, mas como indivíduos”, disse o desembargador.

Saiba mais – O curso é ministrado pela instrutora Edneia Alves de Souza Amaral, servidora do Cejusc-Defensoria, com formação pelo CNJ na área de conciliação e mediação judicial, e pela instrutora em formação Caroline de Araújo Ascoli Freitas, servidora do CEJUSC-TJMS. 

Durante a capacitação serão abordados diversos temas afeitos à conciliação judicial, como panorama histórico dos métodos consensuais de solução de conflitos; a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesse; métodos autocompositivos indiretos; entre outros.

A formação observa o Regulamento das Ações de Capacitação e do Banco de Dados da Política de Tratamento Adequado de Conflitos do CNJ e as diretrizes pedagógicas da Enfam, com destaque para a utilização de metodologias ativas.
Autor da notícia: Secretaria de Comunicação - imprensa@tjms.jus.br